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Há 15 dias do dia mundial do diabetes, data para a conscientização sobre a doença, pacientes de Araraquara parecem não ter o que comemorar. Portadores precisam fazer diariamente o autoexame para verificar a glicemia em casa, mas quem vai até as unidades de saúde sai sem as tiras reagentes que unidas ao aparelho são capazes de medir a concentração exata de glicose no sangue. O vereador Edio Lopes (PT) checou a informação em seis postos em regiões diferentes da cidade e a ausência do material varia de 30 a 45 dias.
“Temos a informação de que uma nova empresa participou da licitação e, até agora, ainda não entregou o material. O problema é que algo essencial para a saúde e para a vida das pessoas com diabete não justifica esse atraso”, diz o vereador que vem recebendo uma série de reclamações sobre o tema e está oficializando a Prefeitura sobre a demora e qual o prazo para regularizar a situação. O parlamentar ouviu duas mulheres e um homem que sem dinheiro para comprar as tiras, não podem acompanhar a doença.
De acordo com o vereador, são usadas cerca de 70 mil tiras por mês na rede pública de Araraquara. O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. O exame com a tira reagente começa quando o paciente fura o dedo com uma agulha pequena chamada lanceta. Coloca-se uma pequena gota de sangue na tira que é inserida no aparelho. Os resultados aparecem em até 45 segundos.
A diabetes é uma doença crônica que atinge 382 milhões de pessoas em todo o planeta, segundo a Federação Internacional de Diabetes. A entidade estima que em 2035 esse número possa chegar a 592 milhões. No ano passado, o Brasil era o quarto país do mundo com mais diabéticos com 13 milhões de portadores. Do total, um milhão são crianças. Em 2035, o número de brasileiros com a diabetes deve chegar a 19,2 milhões. Em 2014, foram 124,6 mil mortes relacionadas à doença no país.
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