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O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação está associado ao aumento de risco para imperfeições fetais com risco de 6% de a criança ser portadora da Síndrome Alcoólica Fetal. Trata-se de um conjunto de sinais e sintomas apresentados pelo feto em decorrência à ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez ou no período de preconcepção.
Por isso, a Câmara Municipal de Araraquara aprovou, durante a Sessão Ordinária da terça-feira (8), um projeto de lei do vereador Dr. Lapena (PSDB), alterando a data da Semana Municipal de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal. Os trabalhos marcados inicialmente para 12 outubro foram alterados para serem realizados, anualmente, por volta do dia 9 de setembro, data marcada pelo Dia Mundial de Conscientização da síndrome. “Neste período serão passadas orientações às gestantes em toda a rede pública de saúde, além de chamar a atenção para os riscos do consumo de bebidas alcoólicas e demais substâncias psicoativas durante a gravidez”, diz Dr. Lapena. Estão previstas, ainda, reuniões, palestras, seminários e demais eventos com recursos obtidos mediante parceria com empresas de iniciativa privada ou governamental, sem acarretar ônus para o município. Para o parlamentar, a Lei tem o intuito de proteger os bebês com a orientação adequada às gestantes. O vereador e também médico explica que as lesões ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. “Segundo alguns estudos, o álcool seria uma das principais causas de déficit neurocognitivo nas crianças em idade escolar, caracterizado, sobretudo, por déficit de atenção e distúrbios de conduta como a ansiedade, a resistência a absorver regras sociais, a compulsividade e a irritabilidade.” Durante a justificativa na Câmara, o vereador citou que abstinência ao álcool não é fácil de ser conseguida e as mulheres com esse hábito devem ser conscientizadas quanto aos efeitos danosos ao feto. “A gravidez é um momento de riqueza na vida das mulheres. Acredito que se conseguirmos gestantes bem orientadas com o diagnóstico precoce das crianças afetadas pela síndrome estaremos no caminho para evitar consequências em longo prazo no comportamento, além de assegurarmos uma adaptação social e escolar mais produtiva.”
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