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Após 18 meses de funcionamento e 1.793 pacientes atendidos, o Hospital da Solidariedade (Hospital de Campanha) encerrou suas atividades na sexta-feira (19), após alta dos dois últimos pacientes. Na manhã desta terça-feira (23), uma cerimônia simbólica foi realizada no local para homenagear os servidores municipais e profissionais de saúde que trabalham na linha de frente no combate à Covid-19, na rede municipal de saúde em Araraquara. Na ocasião, a Câmara Municipal de Araraquara foi representada pelo vereador Paulo Landim (PT), ao lado da vice-presidenta, Thainara Faria (PT), e dos parlamentares Edson Hel (Cidadania) e Filipa Brunelli (PT).
Landim disse que só uma palavra poderia ser utilizada para expressar o sentimento do momento: “Gratidão: é isso que consigo dizer. Araraquara salvou vidas porque teve uma boa gestão e hoje o Estado de São Paulo, o Brasil e o mundo falam de Araraquara”, frisou.
Internado no Hospital da Solidariedade por 38 dias, entre enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), José Aldo Pereira também agradeceu: “Obrigado por eu estar vivo! Eu bati na porta e voltei. Estou muito feliz por este testemunho de vida, representando todos que foram hospitalizados. Fui muito bem assistido por todas as equipes, parecia uma estrutura montada de um hospital particular”.
Representando os profissionais da Atenção Básica, o enfermeiro Rogério Ornela pontuou as dificuldades, os desafios e o medo enfrentados pelas equipes e destacou: “Com o avanço da vacinação, os índices da doença diminuíram, mas a luta ainda continua. Na Atenção Básica, a gente vai fazer valer a consciência e a educação em saúde”.
Bastante emocionada, a secretária municipal de Saúde, Eliana Honain, relembrou toda a trajetória para transformar, em cinco semanas, um prédio abandonado em um hospital de referência regional no atendimento à Covid-19. “Hoje é um dia histórico, de muita emoção. Comemoramos um pouco a vitória sobre a doença, mas temos que estar alertas. Fechamos este hospital hoje e não queremos abrir mais”, afirmou, na entrega simbólica das chaves ao prefeito municipal.
Edinho Silva (PT) frisou que o prédio não será desmontado até que haja segurança por parte do comitê científico e possa, então, ter outra destinação. Em sua fala, ele agradeceu a dedicação de todos os servidores públicos no combate à pandemia, destacando a importância histórica desta atuação: “Talvez o que seja lembrado é o amor de um coletivo, da Prefeitura de Araraquara, da Saúde de Araraquara, talvez seja isto que a história registre: o amor venceu o ódio, a saúde venceu a doença, a vida venceu a morte”.
Outras autoridades em saúde e do governo municipal também participaram da cerimônia. O evento contou ainda com apresentação de músicos do projeto Oficinas Culturais.
PS Melhado
De acordo com a Prefeitura, com o fechamento do Hospital da Solidariedade, a internação de pacientes com coronavírus em leitos de UTI e enfermaria passa a ser no Pronto-Socorro do Melhado, em ala já estruturada. Segundo o governo municipal, a medida se deve ao baixo número de pacientes necessitando de internação pela Covid-19 por conta do avanço da vacinação, e também ao alto custo de manutenção do Hospital da Solidariedade, estimado em R$ 5 milhões mensais.
Instituto do Abandono
O Hospital da Solidariedade foi construído em imóvel abandonado, na Rua Domingos Zanin, antigo prédio da Nova Moto, que estava abandonado. Com esse imóvel, o Instituto do Abandono foi utilizado pela primeira vez na história do município, em 2019. O local tem 20.543,39 metros quadrados e, segundo o governo municipal, está com dívidas tributárias (IPTU e outros impostos) e não tributárias (multas).
As obras do hospital de campanha começaram em 26 de março de 2020 e foram concluídas em cinco semanas. No momento de abertura, o hospital tinha 51 leitos, sendo 20 de UTI e 31 de enfermaria, para receber pacientes encaminhados pela Unidade de Pronto-Atendimento da Vila Xavier e, em 2021, chegou a contar com 71 leitos, sendo 41 de enfermaria e 30 de UTI.
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