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Em reunião realizada na manhã da sexta-feira (13), no Plenário da Câmara Municipal, o presidente do Sincopetro - Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo de Araraquara e região, José Fernando Bicaletto, descartou a formação de cartel dos postos revendedores de combustíveis na cidade, ao explicar os motivos do reajuste médio de 30% nos preços de combustíveis na semana passada em Araraquara.
“Houve uma concorrência forte, uma guerra de preços para segurar o volume de vendas que durou cerca de 60 dias, e agora voltou ao patamar normal com a recomposição das margens mínimas de sobrevivência do setor”, disse Bicaletto. A reunião foi presidida pelo vereador João Farias (PRB), presidente da Câmara, que convidou o Sincopetro, entidade que representa os proprietários de postos de combustíveis para explicar o aumento de 30% nos preços. Também participaram da reunião os vereadores Farmacêutico Jefferson Yashuda (PSDB), William Afonso (PDT), Geicy Sabonete (PSDB), Adilson Vital (PV) e Juliana Damus (PP), além de Gilson Matos e Natal Arnosti Júnior, diretores do Sincopetro. O presidente do Sincopetro disse que o setor tem grandes desafios, é bastante regulamentado, fiscalizado e tem acompanhamento semanal dos preços nas cidades pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). “Temos uma margem histórica média de R$ 0,22 a R$ 0,25 por litro. Em julho foi iniciada uma guerra de preços, com postos trabalhando com margem R$ 0,13, muito abaixo da média estadual de preços dos combustíveis. Houve uma concorrência forte que causou essa redução dos preços, situação essa que durou cerca de 60 dias. E na semana passada os preços voltaram ao patamar normal, com a recomposição das margens mínimas de sobrevivência do setor”, explicou. Por outro lado, Bicaletto mostrou planilhas de acompanhamento de preços feito pela ANP que mostrava 10 preços diferentes praticados em postos da cidade no dia 3 de setembro, com oscilação de R$ 0,40. “Não há cartel. Não aceitamos o argumento de que existem empresários querendo lesar o consumidor ou de formação de cartel, e isso é demonstrado com dados públicos de acompanhamento de preços pela ANP. O setor de combustível hoje tem preços livres, não há tabelamento, e os reajuste são resultado de autorregulação do próprio mercado. Quando caiu, havia vários preços na bomba, e quando aumentou também há vários preços”, disse o presidente do Sincopetro. Bicaletto foi questionado pelos vereadores presentes e explicou que há variação de preços também decorrentes de postos bandeira branca. Por fim, ele disse que a redução real de preços passa pela reforma tributária, “pois atualmente quase a metade do preço é formada por tributos”.
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