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A vereadora Thainara Faria (PT), vice-presidente da Câmara, solicitou audiência com o Reitor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp, Pasqual Barretti, para tratar de assuntos ligados ao Restaurante Universitário, fechado desde 2014, justificada na época, para reformas, visando atender adequadamente os estudantes. Só que desde então, o serviço continua suspenso e não está mais atendendo os cerca de 10 mil estudantes universitários da Unesp Araraquara, situação que prejudica a permanência estudantil e ocasiona a evasão de estudantes que não têm condições de se alimentarem e continuarem na cidade. Como consequência, eles acabam encerrando sua matricula, em razão da vulnerabilidade econômica.

O assunto já foi tratado em Audiência Pública na Câmara Municipal de Araraquara, em maio de 2019, com as dependências lotadas na ocasião, até mesmo o saguão de entrada, de onde os alunos também puderam acompanhar as discussões. Posteriormente, em agosto do mesmo ano, Thainara teve nova reunião sobre o assunto, agora com uma comissão de estudantes constituída na audiência, quando foi estabelecida a pauta a ser discutida com a reitoria da instituição. A deputada estadual Márcia Lia, participou dos dois encontros.

Portanto, a reunião solicitada é ainda um desdobramento da audiência e do encontro com estudantes, já que, até o momento, este diálogo ainda não ocorreu, mesmo com dois agendamentos confirmados e reuniões que foram canceladas em cima da hora, com a vereadora já na capital paulista, chegando para a reunião. “Estou tentando esse diálogo com a reitoria, no sentido de pensar alternativas que contemplem as demandas dos estudantes e favoreçam a reabertura do Restaurante Universitário do Campus da UNESP de Araraquara, afinal de contas, ele faz parte da política de permanência estudantil da Unesp, como a moradia e os auxílios socioeconômicos”, ponderou Thainara.

“As três universidades paulistas são responsáveis por mais de um terço de toda a produção científica do país; mais de um terço dos cursos de pós-graduação de excelência; 95% de toda a produção científica do país está na universidade pública. Portanto, pedir condições para que o estudante com maior vulnerabilidade possa se alimentar é defender a universidade pública, ela sim, que pode garantir uma mudança drástica na vida de milhões de pessoas”, concluiu a vereadora.