1260
O uso de drogas é apontado por especialistas como um dos principais problemas de saúde pública no mundo e o consumo dessas substâncias só tem aumentado. Quando utilizadas por muito tempo e em grande quantidade, seus efeitos podem ser graves, provocando overdose, que altera gravemente o funcionamento de órgãos, como pulmões e coração, podendo causar morte.
Em Araraquara, os casos de morte por overdose têm chamado atenção e preocupado muitas famílias que buscam por atendimento e ajuda, principalmente do setor público.
Embora o município possua convênios com duas clínicas que prestam atendimentos aos casos de dependência química, e faça um alto investimento para cada dependente internado, segundo resposta ao Requerimento nº 805/2022, de autoria do vereador Marchese da Rádio (Patriota), não é o suficiente para ao menos apaziguar o problema.
“Em Estiva Gerbi, município com pouco mais de 11 mil habitantes, um trabalho de acolhimento e ressocialização tem feito a diferença na vida de muitos dependentes e de suas famílias”, observa o parlamentar.
O vereador explica que o projeto social Casa Orebe existe há 18 anos e foi criado por um ex-usuário de drogas. Segundo ele, “embora receba ajuda de familiares, entidade religiosa e empresários, a Casa Orebe é autossustentável e, mesmo sendo regime aberto, o dependente internado é submetido a regras rígidas. Na casa, o interno recebe assistência espiritual, cuida da própria horta, da fabricação de pães para o próprio consumo, tem acesso a biblioteca, barbearia, além de alojamento”.
Além do trabalho de recuperação do dependente, Marchese acrescenta que a Casa Orebe se preocupa em encaminhar os recuperados, inserindo-os no mercado de trabalho e tendo como resultado a recuperação de 80% dos dependentes que passam pelo projeto.
“A reinserção social do dependente químico é algo que demanda força emocional para superar diversos obstáculos, sobretudo o preconceito e o descrédito da sociedade. Para muitos viciados, o recomeço da convivência em sociedade abrange a volta ao mercado de trabalho, o retorno aos estudos, como também a tentativa de restabelecer vínculos com os familiares e amigos”, completa o vereador.
Conforme o Relatório Mundial sobre Drogas de 2018, a quantidade de pessoas no mundo que fez uso de entorpecentes ao menos uma vez no ano prosseguiu estável em 2016. “Sem dúvidas que para amenizar esses números e o retorno ao convívio social não seja frustrante, o dependente de substâncias psicoativas precisa se submeter a um tratamento especializado, a fim de que a sua reabilitação seja eficiente e eficaz”, finaliza Marchese.
Com informações da assessoria de gabinete do vereador Marchese da Rádio (Patriota)
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Na tarde desta quarta-feira (18), foram empossados oito servidores aprovados no concurso público do Edital nº 1, de 3 de dezembro de 2024, da Câmara Municipal de Araraquara. Os novos servidores...
Música A dupla de violeiros Ricardo Vignini e Zé Helder, membros do grupo Matuto Moderno, apresentam no show “Moda de Rock” o repertório da banda britânica Led Zepellin tocada na viola caipira. Na...
Futebol feminino No sábado (21), às 15 horas, a equipe sub-17, pelo Campeonato Brasileiro da categoria, joga contra o Remo, no Estádio “Dr. Adail Nunes da Silva”, em Taquaritinga-SP. As meninas oc...
O lançamento de um empreendimento imobiliário que será construído próximo a uma área de mata no Parque Gramado II motivou a vereadora Fabi Virgílio (PT) a protocolar o Requerimento nº 523/2025, ped...
O vereador Aluisio Boi (MDB) encaminhou ao Executivo a Indicação nº 2978/2025, solicitando um projeto de lei que isente pessoas com doenças graves e crônicas do pagamento da tarifa do transporte co...
Na próxima segunda-feira (23), às 16 horas, a Escola do Legislativo (EL) convida o público a conhecer e refletir sobre as contribuições históricas e contemporâneas de intelectuais negros nas ciênci...
O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.