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O vereador Édio Lopes (PT), organizou um encontro entre os diretores da Reabilitech de Araraquara, empresa que produz equipamentos que possibilitam a locomoção dos portadores de paralisia cerebral ou com lesões neuromuscular, e membros da Associação que os representa. A reunião aconteceu na sexta-feira (18), no Plenarinho da Câmara Municipal.
Segundo os profissionais que desenvolveram o aparelho, trata-se de um dispositivo relativamente simples - porém muito eficaz - um andador provido de algumas regulagens que o diferencia dos demais existentes no mercado nacional e vem alcançando bons resultados. O desenvolvedor de produtos da empresa, Renan Botelho, demonstrou que “num prazo de dois a três anos utilizando o andador, as crianças saem para outro equipamento com menor apoio, como uma muleta, uma bengala, ou mesmo a marcha sem o auxílio de um cuidador”.
Para Lopes, esse primeiro contato foi importante para se conhecer a empresa e o equipamento. “Outro passo importante será fazer um levantamento aqui na cidade de quantas pessoas, entre crianças, jovens e adultos, necessitam e estariam aptas a utilizá-lo, pois ele é dirigido a quem apresenta paralisia leve ou média, as graves não tem prognóstico para usar”.
Rafael Karan Abujamra, diretor da empresa, apresentou uma novidade importante para a aquisição do aparelho: “Estamos tentando desenvolver uma nova forma para o equipamento chegar a quem precisa. Vamos procurar não o Estado, mas empresas privadas que podem fazer doação de parte de seu imposto de renda devido. Assim facilitamos a obtenção do nosso produto”.
Mães e pais, integrantes da Associação Araraquarense dos Portadores de Paralisia Cerebral, questionaram sobre o funcionamento, como usar, quem pode usar, o preço, como adquirir, e viram as possibilidades positivamente.
Nilva Pereira de Medeiros, presidente da Associação que tem uma filha com paralisia cerebral disse que a expectativa é que “nossos filhos tenham um liberdade maior”.
O vereador sugeriu que uma nova reunião seja realizada em outro espaço onde possam comparecer mais crianças, os pais, jovens adolescentes e adultos que necessitam do aparelho e que com ele terão mais qualidade de vida. Destacou também a parte econômica: “No mercado hoje um equipamento com as mesmas características custa entre R$ 2,8 mil e R$ 12 mil. Nesse sistema, sai de graça pra quem precisa”.
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